Seus criadores
Seria injusto atribuir a um só nome a invenção do transformador elétrico da forma que os conhecemos e utilizamos hoje. Para sua criação, houve a junção de diversos conhecimentos adquiridos em experimentos de grandes inventores e cientistas do passado.
Hans Christian Örsted, no início do século XIX, deu os primeiros passos para o desenvolvimento do transformador. Ele observou que um fio de corrente elétrica agia sobre a agulha de uma bússola, provando assim que há interação entre o magnetismo e a eletricidade.
Em 1831, Michael Faraday e Joseph Henry comprovaram, por meio de seus experimentos, o conceito de eletroímãs e as propriedades de indução eletromagnética.
Por volta de 1876, os conceitos relacionados a sistemas de potência evoluíram bastante. Por isso, sua definição ocorreu pouco tempo depois, quando Thomas Edison e George Westinghouse Jr. travaram discussões acirradas sobre a melhor forma de transmissão da energia elétrica, configurando o episódio da Guerra das Correntes.
A guerra das Correntes
Em 1880, Thomas Edison apresentou ao mundo sua lâmpada incandescente em corrente contínua, a mais eficiente criada até então. Nessa época, na Europa, estavam ocorrendo avanços na utilização de corrente alternada.
Em 1882, Edison colocou em funcionamento um sistema de corrente contínua em Nova York e fundou a empresa Edison Electric Company. Em 1885, George Westinghouse Jr. comprou os direitos da patente de Goulard-Gibbs para construir transformadores de corrente alternada e encarregou William Stanley do desenvolvimento. Stanley desenvolveu o primeiro modelo comercial de transformador.
O transformador possibilitava a elevação das tensões ao longo do sistema de distribuição. Isso era possível apenas em sistemas de corrente alternada, enquanto o mesmo não era possível no sistema de corrente contínua de Edison, que sofria, então, com as perdas na transmissão de energia elétrica.
Em 1892, Nikola Tesla pôs em funcionamento o primeiro motor de indução, que funcionava em corrente alternada, com a patente do projeto vendida à Westinghouse. Assim, com esse feito, a comissão responsável pela concorrência pública para a licitação das obras de Niagara Falls, importante obra que definiria as bases do sistema elétrico de potência, decidiu que o sistema funcionaria em corrente alternada.
Enquanto isso, na Alemanha, entrou em funcionamento um sistema de 100 HP com transmissão do sinal por 160 km em corrente alternada. A empresa de Edison, a Edison General Electric Company, juntou-se à Thomson-Houston, formando a General Electric, que passou então a produzir transformadores e alternadores em larga escala.
O transformador de Stanley
Um dos diversos frutos da guerra das correntes surgiu em 1885, quando Stanley construiu o primeiro transformador de corrente alternada prático, baseado no protótipo de Lucien Gaulard e John Dixon Gibbs de 1881. Este dispositivo foi, então, o precursor do transformador moderno que conhecemos hoje.
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